sexta-feira, 28 de novembro de 2008

CESOMAR : INSTITUIÇÃO QUE DEU CERTO


Entidade particular se preocupa com a formação de jovens carentes. Há 35 anos na cidade, o CESOMAR faz trabalhos para integrar crianças e adolescentes na sociedade.

Projetos de ressocialização podem dar certo. Um exemplo é o Centro Social Marista (CESOMAR). Sediado no Parque Ribeirão Preto, em cinco anos atendeu mais de três mil crianças e adolescentes. Deste total apenas quinze reincidiram e voltaram para a Fundação Casa (antiga Febem).

A Ação Social Marista existe há 35 anos na cidade. O centro ficava na fazenda Pau d´Alho, na zona rural. A partir de 2000, a instituição estudou o melhor lugar que tivesse infra-estrutura para atender um número maior de crianças e decidiu implantar o Centro no Complexo Parque Ribeirão. A unidade atende também os bairros Jardim Progresso, Jardim Branca Salles, Jardim Marchesi, Adão do Carmo, Jardim Centenário e Jardim Maria da Graça .

Hoje, com 47 pessoas trabalhando, entre funcionários, estagiários e voluntários, a instituição faz 489 atendimentos diários. São crianças e adolescentes na faixa de 6 a 17 anos, que diariamente tem atividades como: circo, teatro, expressão corporal, curso profissionalizante de administração (apoio do SESI), capoeira (apoio da Prefeitura), e informática.

Os pais também são envolvidos com as atividades de seus filhos. Há quatro reuniões anuais para apresentar todos os trabalhos desenvolvidos na instituição. “Preocupação em estar junto fazendo uma apresentação dos produtos que são criados aqui como teatro, dança, artes. Tem uma proximidade boa com a família.”, acrescenta Cordeiro de Sá, coordenador.

A iniciativa tem parceria com outras instituições. Uma delas é o Mama Móvel da Sobecam, que faz exames periódicos com as mães das crianças que são atendidas no CESOMAR.
O SESC também leva alguns eventos para o centro, entre eles sessões de cinema. “O trabalho social coincide com a missão do SESC. Eles são grandes parceiros”, comenta Hideki Milton Yoshimoto, gerente do SESC Ribeirão.

Kelly Cristina Carvalho, 28 anos, é mãe de duas meninas que participam das atividades da instituição. Em entrevista ao JO ela conta que o bairro não tinha asfalto antes da instalação do prédio e que melhorou bastante depois que o Cesomar foi para lá. “As crianças ficavam na rua o dia todo. Não tinham lugar para ficar. Agora elas tem, além aprenderem várias coisas”, Kelly acrescenta.

O desenvolvimento pessoal e criatividade são fatores que a estudante Leidnalva Pinto da Silva, 17, encontrou no CESOMAR. Ela ficou cinco anos no Centro e saiu porque completou a idade limite de permanência na instituição. “Eu seria totalmente diferente, aprendi a ter garra e me comunicar. Era tímida antes de freqüentar o centro”, comenta Leidnalva.

O Cesomar é mantido praticamente com recursos próprios da Congregação dos Irmãos Maristas, instituição católica voltada para a promoção da educação e da cultura. A entidade não informa o custo da manutenção. A ajuda externa que recebe limita-se a R$ 2 mil mensais, da Prefeitura.

Há ainda parceria com a Fundação Telefônica e o instituto EPTV, que contribuem muito com os trabalhos que desenvolvem a instituição.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

EU FUI!!!!


É eu fui a gravação do DVD do Latino. Tudoooooooo.... Muito bom!!!!!
Dia 19 de novembro de 2008, em Ribeirão Preto, no Taiwan. Lá estávamos, eu Meg, firmes e fortes assistindo ao show.
Esse show não podia faltar em meu currículo.Começou um pouquinho fora do horário combinado.
Estava marcado para às 22h e o Latino entrou para cantar às 0h.
Fomos embora às 3h. E o pior é que não tinha acabado.
Por lá vímos: Buchecha, Calypso, André e Adriano e um povo que não conheço e nem lembro os nomes. Mesmo assim, valeu a pena.
Gravação é assim mesmo errou faz novamente. E foi isso que aconteceu. Vimos a Joelma (Calypso) cantar 3 vezes a mesma música. Fazer o que?? Quem tá na chuva....
E a gente finge que está vendo pela primeira vez ela entrar no palco. Só ouvia o povo gritando AHAHAHAHAHAH!!!!
É uma festa....


Só para vocês curtirem um pouquinho do show com as fotos que tirei.

DIVIRTAM-SE!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 8 de novembro de 2008

VACINAÇÃO EM ADULTOS TAMBÉM É IMPORTANTE







Vacinação não é coisa apenas de criança. As vacinas existem para imunizar as pessoas de graves doenças que podem acometer durante a vida. A importância em se vacinar quando adulto é imprescindível. Há anomalias que acontecem em qualquer fase, como, por exemplo, o tétano.



Algumas vacinas foram descobertas no século XVIII, é o caso da varíola, que matava cerca de 40% da população da época. O médico inglês, Edward Jenner, em 1796, observou que as vacas possuíam também a doença e as mulheres que as ordenhava apresentavam melhoras diferentes das outras pessoas. A partir daí fez algumas pesquisas, recolhia o líquido que saía das feridas encontradas no corpo do paciente e, passava em cima de arranhões que ele provocou no braço de outro infectado. Observou que com essa atitude os ferimentos causados pela varíola sumiam e, a pessoa ficaram curadas. Estava descoberta assim a propriedade de imunização.


A maioria das vacinas são tomadas ainda criança. As mães levam seus filhos para se imunizarem desde os primeiros dias de vida. O governo faz campanhas pesadas de incentivo a vacinação nessa faixa etária. Mas, quando adultos não há tanta propaganda assim. E nem há preocupações por parte das pessoas em se vacinarem. Isso, não as deixam imunizadas. “Não tomei todas as vacinas na fase adulta, só tomei quando criança”, comenta Sérgio Souza, publicitário.


De acordo com o Programa Nacional de Imunização, as vacinas de adultos são: difteria e tétano, sarampo, caxumba, rubéola, febre amarela, gripe e em alguns casos também a Hepatite B e Pneumo. Todas elas podem ser encontradas nos Postos de Saúde e são gratuitas, “Essas vacinas nos protegem das formas graves dessas doenças que podem causar prejuízos as pessoas”, acrescenta Valeira Simões, enfermeira.


As vacinas também podem ser encontradas em clínicas particulares. Os valores variam de 40 a 420 reais. O Jornal do Ônibus entrou em contato com três convênios médicos de Ribeirão Preto e todos entrevistados afirmaram que não ter cobertura para vacinação de adultos.


Conscientizar sobre a importância de se tomar todas as vacinas independe da idade. A carteira de vacinação deve estar em dia com o calendário do Ministério da Saúde. A prevenção continua sendo a melhor maneira de evitar qualquer doença, “A importância está na prevenção. É gratuito, não demanda tempo nem burocracia, não há porque não tomar”, diz Christine Villas dos Santos, produtora.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

BOTAFOGO: 90 ANOS DE HISTÓRIA

Cresci em uma família viciada em futebol. Meu pai não se profissionalizou porque seu pai (eu nem cheguei a conhecer o meu avô) queria ver o filho médico. Esse vontade do patriarca não foi realizado . E ele virou bancário. Coisas da vida.
E como somos da Vila Tibério, bairro de Ribeirão Preto, indiscutivelmente somos Botafoguenses.
Tem histórias divertidíssimas sobre o assunto. Um tio meu interrompeu a lua-de-mel para ir assistir ao um jogo do Botinha. Pode????
Bem, a matéria tem várias versões até chegar a essa. Tentei falar com algumas pessoas, entre ela o Juca Kfouri, sem retorno. Foram dois meses correndo atrás do Kajuru. Toda vez que conseguia o número do celular, ele trocava. Consegui!!!! Valeu o sacrifício!!!!! Espero que gostem!!!!!!




No ano que completa nove décadas o Botafogo ganhou como homenagem um livro contando a história do time. Essa iniciativa foi do jornalista Igor Ramos, corintiano de coração.
O escritor convidou para o prefácio de “Botafogo: Uma História de Amor e Glórias” os mais conhecidos ex-jogadores do clube: os irmãos Sócrates e Raí, ídolos do clube que começaram suas carreiras no time da Vila Tibério, bairro onde o time nasceu. ”Na minha primeira participação na Seleção Brasileira em Londres, ainda jogando pelo Botafogo, aprendi a amar esse clube”, comenta Raí no livro. Esse depoimento relata a importância do Botafogo para as pessoas que fizeram parte da história do time. “Botafogo, que me ensinou a chorar, sofrer, a sorrir, a sonhar e a fazer tudo aquilo que era possível dentro do imaginário...”, diz Sócrates.

Foi através da junção de três times que surgiu o Botafogo Futebol Clube em 1918.“Essa fusão foi muito importante para o Botafogo. Através dela o time tornou-se forte para disputar com outros clubes”, afirmou Ramos à revista Latitude 21.

O livro apresenta algumas curiosidades. Uma delas é a história do hino oficial do clube, que surgiu através da realização de um concurso promovido por Ricardo Christiano Ribeiro, presidente do clube na época, em 1972. Até então os torcedores não tinham uma canção para identificar o time e ser cantada nas partidas que o Botafogo jogava. Foram inscritas 13 músicas, sendo 11 compostas por uma única pessoa – Wanda Claissen –, e o ganhador foi o próprio Ricardo Ribeiro, em parceria com o ex-jogador Horvildes Simões.

A obra também lembra como o estádio Santa Cruz foi construído e fez parte de um projeto de urbanização da cidade. Com a intenção de povoar o bairro Ribeirânia, a construtora Inorp doou três hectares para o Botafogo. “A doação do terreno foi usado como chamariz, o bairro tinha sido loteado e para vender os terrenos a construtora usou desse artifício. A intenção era que os botafoguenses fossem morar lá”, conta o urbanista Carlos Alberto Gabarra. O estádio demorou 15 anos para ser construído e foi realizado na década de 1960. Antes desse projeto, no entanto, pensou-se em ampliar o estádio Luiz Pereira, onde cabiam 10 mil pessoas, hoje sede do poliesportivo, só que o espaço era pequeno e não tinha capacidade para ter estacionamento.

O livro de Ramos lembra a lenda segundo a qual o presidente Waldomiro Silva foi ameaçado de morte se o campo mudasse de endereço. Apesar disso, o novo estádio foi construído na Ribeirânea e, de acordo com o jornalista, teve inspiração no estádio nacional de Lisboa.

Um ponto marcante da história contada no livro foi quando o Botafogo subiu pela primeira vez à elite do futebol paulista, em 1955. A escalação do time contava com Machado, Julião, Fonseca, Dicão, Mário, Gil, Noca, Moreno, Ponce, Neco e Guina. Foram 32 clubes disputando a mesma vaga e, com uma boa campanha, o Botafogo ganhou o campeonato da segunda divisão. No ano seguinte, os torcedores puderam assistir a jogos com os grandes times da capital em Ribeirão Preto.

André Luís Tibério, diretor do Botafogo, gostou do livro e achou que o clube merecia essa homenagem. Assim que foi lançado, comprou um exemplar que hoje fica em cima de sua mesa. “O livro ficou muito bonito, bem feito. A história foi bem focada”, comenta. A única crítica que faz sobre a publicação é referente à sua cronologia. Ele acredita que o autor poderia ter seguido uma linha do tempo. “Mesmo assim isso não interferiu para o sucesso do livro. O autor não fez uma cronologia, o livro ficou diferente. É muito interessante e legal”, acrescenta André.

A obra de Ramos, no entanto, possui alguns deslizes, como as “glórias” do título. Para o autor, elas se referem, por exemplo, ao vice-campeonato paulista de 2001, mas a conquista não convence torcedores de outros times, como os do Guarani, campeão brasileiro há 30 anos.

No capítulo, “Fábrica de Talentos”, Ramos trata como craques atletas do Botafogo que se destacaram em outros times, como Gallo, Bordon, Júlio Sérgio, Cicinho, Leandro, Luciano Ratinho, Doni, Diego Alves e Douglas. Entrevistado pela Latitude 21 sobre o adjetivo, Jorge Kajuru, jornalista esportivo, discorda: “Já foi assim. Hoje não é mais. Tirando o Doni que está na seleção e o Diego Alves (goleiro), o Botafogo tem jogadores comuns”, comenta o apresentador do SBT, que não leu o livro.

Outro jornalista esportivo, porém, Helton Pimenta, discorda de Kajuru. “O Botafogo lança e sempre lançou craques, atletas que foram formados aqui e estão jogando em grandes times”, diz Pimenta, que não conhecia o livro quando foi entrevistado pela Latitude 21.

Apesar da polêmica a intenção do livro foi registrar cada detalhe que o Botafogo construiu em sua trajetória. Contar as suas derrotas e principalmente as suas vitórias. Narrar os momentos que fizeram parte da vida de muitas pessoas que torcem pelo time. “Quando eu era criança meu pai me levava a todos os jogos do Botafogo. Hoje, toda vez que vou ao campo, tenho a boa lembrança do meu pai, que faleceu”, disse Guilherme Busch, jornalista e torcedor do Botafogo.